O escritório regional do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), em Ponta Grossa, região dos Campos Gerais, aplicou multas no valor de R$ 3 milhões para as empresas Bünge Alimentos e Coinbra na última semana. Segundo a Agência de Notícias do governo estadual, o valor foi determinado de acordo com a estimativa de custos para a recuperação ambiental pelos estragos causados.
A primeira teria depositado irregularmente cinzas de caldeira em um terreno a céu aberto, enquanto a segunda foi multada por lanças resíduos industriais sem tratamento no Rio Cará-Cará. "No caso da Bunge, o material estava a céu aberto, o que pode provocar sua dispersão à comunidade. Já o lançamento irregular de resíduos pela Coinbra provocou o aterramento e destruição de área de preservação permanente, causando o assoreamento do rio", explicou a chefe do escritório regional, Elma Romanó.
As empresas também tiveram suas atividades embargadas, sob pena de multa diária. Elas foram autuadas de acordo com o Decreto Federal n.º 3.179/99 que dispõe sobre poluição que possa causar danos à saúde humana ou à fauna. "Apesar de possuir o licenciamento necessário, as empresas estavam atuando em desacordo com as exigências feitas pelo IAP quando autorizou a operação", disse. Os responsáveis devem comparecer ao Escritório Regional de Ponta Grossa nesta quarta-feira (05) para prestarem esclarecimentos.
Nenhum representante das empresas foi encontrado para falar sobre a multa.
Soraya Thronicke quer regulamentação do cigarro eletrônico; Girão e Malta criticam
Relator defende reforma do Código Civil em temas de família e propriedade
Dia das Mães foi criado em homenagem a mulher que lutou contra a mortalidade infantil; conheça a origem
Rotina de mães que permanecem em casa com seus filhos é igualmente desafiadora