Ponta Grossa - A construção de um aterro particular em Ponta Grossa, nos Campos Gerais, foi novamente paralisada ontem. A superintendência do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) no Paraná embargou o empreendimento. A liberação só ocorrerá após a apresentação de estudos do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) comprovando que o aterro não trará danos ao meio ambiente.
A obra, que seria uma alternativa para o lixo gerado em Curitiba e região metropolitana, já havia sido suspensa em julho pela Justiça Federal, mas foi retomada em agosto com a permissão do Tribunal Regional Federal. O Ministério Público Federal já havia recomendado a paralisação das obras.
Segundo o superintendente do Ibama, José Álvaro Carneiro, o embargo obedeceu ao princípio da precaução até que se esclareça se há riscos ambientais no empreendimento. A construção do aterro pela Ponta Grossa Ambiental (PGA) seguiu os trâmites determinados pelo IAP, que permitiu a instalação do empreendimento. Agora, o órgão terá de responder sete itens formulados pelo Ibama para que a obra seja retomada e realizar uma nova audiência pública.
A Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, à qual o IAP está subordinado, informou que ainda não foi notificada a respeito do embargo e que não iria se manifestar. Os diretores da PGA já paralisaram as obras.
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