O Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Nacionais Renováveis) deve entregar nesta sexta-feira (3) um requerimento à Secretaria de Meio Ambiente do Pará que exige o cancelamento das licenças ambientais de 12 madeireiras instaladas Nova Ipixuna.
As empresas funcionavam na região próxima ao assentamento agroextrativista Praialta-Piranheira, onde militavam os líderes extrativistas José Cláudio Ribeiro da Silva e Maria do Espírito Santo da Silva, assassinados em 24 de junho.
De acordo com a instituição, as madeireiras possuíam antecedentes em infrações ambientais. "Mas apesar das constantes multas impostas, as atividades irregulares persistem, muitas das vezes com o não atendimento, sequer, das exigências das licenças ambientais emitidas pelo governo paraense", afirmou o superintendente do Ibama no estado, Sérgio Suzuki.
A instituição também acionará o Ministério Público Federal para investigar a existência de outros crimes como falsificação de documentos e inserção de informações falsas em sistemas de controle oficiais.
Disparada
As ações fazem parte da Operação Disparada que acontece desde o último fim de semana na região de Nova Ipixuna. Foram identificados no último sábado (28) 14 pontos ilegais de desmatamento na floresta Amazônica, 13 locais de extração clandestina de lenha e madeira, além de 120 fornos utilizados na produção indevida de carvão vegetal.
Duas madeireiras foram fechadas nesta semana por irregularidades. Até o momento, já foram aplicadas R$ 952,3 mil em multas e fechadas cinco empresas.
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