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Moradores da cidade israelense de Ashkelon avaliam destruição causada por foguete do Hamas em 7 de outubro.
Moradores da cidade israelense de Ashkelon avaliam destruição causada por foguete do Hamas em 7 de outubro.| Foto: Atef Safadi/EFE/EPA

Para evitar comentários inoportunos sobre a guerra deflagrada pelo grupo terrorista Hamas contra Israel, a diretoria das Faculdades Ibmec resolveu orientar os professores não especializados no conflito a evitarem opinar sobre o tema na imprensa.

Nesta segunda-feira (16), ao noticiar a decisão, parte da imprensa sugeriu que a medida poderia se tratar de um tipo de censura imposta pela instituição aos seus professores.

Procurada pela Gazeta do Povo para comentar sobre a decisão, a faculdade disse que a medida se deu em respeito à comunidade acadêmica, que é formada em boa parte por estudantes palestinos e judeus.

Além disso, a recomendação diz respeito apenas a eventuais manifestações na imprensa e, segundo a Ibmec, não há vetos a discussões sobre o tema em sala de aula.

"Nunca houve nenhum tipo de proibição de fala, especialmente em sala de aula. As informações veiculadas não foram precisas. A exemplo do que sempre ocorre em acontecimentos dessa natureza, sensibilidade e profundidade, a única recomendação da instituição é a respeito da interlocução com a imprensa, que deve ser feita por acadêmicos especializados no assunto em questão. Apenas isso”, diz a nota da faculdade enviada à Gazeta nesta terça-feira (17).

De acordo com a recomendação repassada a todas as unidades do grupo, apenas o coordenador do curso de Relações Internacionais, o professor José Niemeyer, tem autorização para dar declarações públicas sobre o conflito.

A decisão foi tomada no mesmo momento em que outras universidades têm sido alvo de críticas ao sediar debates em que professores têm classificado os ataques do Hamas como uma "reação" contra Israel.

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