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A partir desta segunda-feira, idosos de todo o país podem tomar de graça a vacina contra a gripe. Em Curitiba, os idosos já estão fazendo fila nos postos para receber a sua imunização.

Para Curitiba, a meta de cobertura do Ministério da Saúde é de 105 mil pessoas, que representam 70% da população. As informações são do ParanáTV.

A campanha termina no dia 5 de maio. Até lá, a prefeitura espera o comparecimento dos cerca de 150 mil curitibanos com mais de 60 anos.

As 105 unidades de saúde de Curitiba que participam da campanha já receberam o primeiro lote de 80 mil doses e, de acordo com a prefeitura, mais 80 mil doses serão enviadas aos postos, para que ninguém fique sem a vacina.

SERVIÇO

Horário: 8h às 17h, nos 105 postos de saúde da cidade.

Endereços - pelo telefone 156.

Outros locais: CRE’s; escolas; creches; supermercados; terminais de ônibus e na tenda da Boca Maldita, das 9h às 17h

Informações: unidade de saúde mais próxima ou na Divisão de Imunobiológicos da Secretaria Municipal da Saúde: 3321-2742/ 3321-2826

A seguir, veja orientações do Ministério da Saúde sobre a vacina contra gripe:

A vacina contra a gripe é produzida com base nas três cepas (subtipo de vírus) de maior circulação no Hemisfério Sul. Essa combinação eleva a capacidade de proteção da vacina. Ela diminui o risco de contrair a doença em até 90% dos casos. A vacina leva duas semanas para produzir efeito e deve ser tomada todos os anos. Os vírus presentes na vacina estão mortos e não podem se reproduzir e provocar a doença. Isso significa que a vacina não causa gripe.

Só não podem ser vacinados aqueles que têm um quadro raríssimo de alergia comprovada à proteína do ovo, uma vez que a dose é produzida em embriões de galinha.

A gripe é considerada uma das doenças infecciosas que mais preocupam as autoridades sanitárias no Brasil e no mundo. No último século, ocorreram três pandemias (epidemia em escala mundial) responsáveis por mais de 50 milhões de mortes, problemas sociais e perdas econômicas: a Gripe Espanhola (1918), a Gripe Asiática (1957) e a Gripe de Hong Kong (1968). Especialistas acreditam que uma nova pandemia poderá acontecer nos próximos anos, provocando milhões de casos da doença. A característica mutável do vírus influenza, causador da gripe, reforça essa hipótese.

Estimativas de estudos internacionais indicam que a vacina contra a gripe provoca redução da mortalidade em até 50% entre a população idosa. Além disso, constam nos resultados desses estudos a redução de 19% do risco de hospitalização por doença cardíaca e em até 23% do risco de doenças cerebrovasculares.

A campanha de vacinação do idoso segue recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS) de priorizar os idosos na vacinação. A gripe entre jovens não representa problema de saúde pública. Leva-se em consideração que o organismo do idoso é mais vulnerável à gripe. Assim, eles podem sofrer complicações, como a pneumonia ou a desestabilização de um quadro de doença cardíaca ou renal.

A forma e a gravidade da gripe variam muito. Seus principais sintomas são febre, calafrios e mal-estar generalizado, freqüentes nos primeiros dias. A rinite e a faringite também podem ocorrer.

Quando os sintomas iniciais diminuem, aparecem problemas respiratórios, como dor de garganta, tosse seca, coriza e congestão nasal. A gripe é curada espontaneamente em cerca de uma semana. Os pacientes idosos mantêm, em geral, a infecção por semanas e podem apresentar complicações. As mais freqüentes são a pneumonia bacteriana, a pneumonia viral primária e o agravamento de doenças crônicas pré-existentes. A gravidade aumenta com a idade.

Hoje, o crescimento do fluxo de viagens internacionais da população com mais de 60 anos (mais vulnerável) facilita a disseminação do vírus. Isso exige da política nacional de saúde estratégias adequadas, com atenção especial à ampliação das coberturas vacinais dos grupos de risco, às pesquisas e ao desenvolvimento de vacinas.

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