Mais uma vez a comissão de frente da Unidos da Tijuca, atual campeã do Grupo Especial do carnaval carioca, deixou boquiaberto o público na Sapucaí. Mas nem o casal de coreógrafos Rodrigo Negri e Priscilla Mota, nem os bailarinos que integraram a comissão quiseram revelar o truque que os fazia perder a cabeça durante o desfile.
Esse é o quarto ano do casal de coreógrafos na comissão de frente, sendo o segundo com o carnavalesco Paulo Barros. Pelo que foi possível perceber, no entanto, uma estrutura metálica sob a roupa permitia que os bailarinos subissem e descessem as cabeças, dando a ilusão de que elas estavam caindo. A coreografia foi baseada no ilusionismo. "Dessa vez não é segredo, é um efeito", desconversou Paulo Barros.
"Era uma responsabilidade muito grande superar o desfile de 2010, mas conseguimos com trabalho em conjunto e muita dedicação. São 15 bailarinos, incluindo duas meninas, que tiveram quatro meses de muito comprometimento para manter esse mistério", disse Negri.
"Muitas vezes varamos a madrugada. No último ensaio, ficamos de 22h de sexta até 8h30 de sábado. A gente dormia na Cidade do Samba, contou Daruina Oliveira, de 25 anos, uma das bailarinas da comissão. Mas essa foi a primeira vez que fizemos a coreografia com a roupa toda", revelou.
Outro integrante da comissão de frente, Marcelo Lages, 35 anos, saiu confiante com o bicampeonato. "A recepção do público foi muito boa. Trabalhamos quatro meses, dias, tardes, noites, madrugadas, e estamos confiantes no bicampeonato", afirmou.
No desfile de 2010, a comissão de frente da Unidos da Tijuca já havia impressionado a Sapucaí, com uma sucessão rápida de trocas de figurino.
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