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A prefeitura de São Paulo realizou nesta segunda-feira cadastro de ao menos 65 imigrantes no Crai (Centro de Referência e Acolhida para Imigrantes), na região central da capital paulista. Os imigrantes se registraram no CadÚnico (cadastro único para programas sociais do governo) para receber recursos do programas Bolsa Família e o Minha Casa, Minha Vida. Nem todos que compareceram ao mutirão estão regularizados ou aptos a receber o benefício dos programas. Quem não tem CPF, necessário para o cadastro, é redirecionado a outro atendimento, que ajuda a conseguir o documento.

Segundo a prefeitura, a capital paulista tem cerca de 400 mil imigrantes regularizados. A gestão do prefeito Fernando Haddad (PT) não sabe, no entanto, quantos deles estão aptos a receber o benefício. Um dos imigrantes refugiado do Congo, que não quis se identificar, afirmou que se cadastrou porque está interessado no benefício do Bolsa Família. O imigrante, que é técnico de montagem no Brasil, tem sete filhos em seu país de origem. Os atendentes do Crai não souberam informar se o caso desse refugiado se encaixa nos requisitos do Bolsa Família, já que o programa exige comprovação de que os filhos da pessoa estejam na escola.

Já Margoth Ibanez, 37 anos, boliviana que está no Brasil há 20 anos, tem três filhos que frequentam a escola no país. Ela trabalha como atendente do Crai e também se cadastrou no mutirão --para ser beneficiária do programa Minha Casa, Minha Vida.

Os programas Bolsa Família e Minha Casa, Minha Vida são abertos para imigrantes, desde que estejam regularizados. No caso do Bolsa Família, também são exigidos renda familiar menor que R$ 154, manter filhos em idade escolar estudando e respeitar o calendário de vacinação. Com isso, os imigrantes que vivem em situação de pobreza extrema poderão receber os R$ 77 mensais oferecidos pelo programa do governo federal.

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