O Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente (Nucria) deve pedir, nesta terça-feira (30), ao Instituto Médico Legal (IML) um exame de atos libidinosos no corpo da menina de um ano e quatro meses que morreu com suspeita de violência sexual, no dia três de agosto, em Curitiba.

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De acordo com o diretor do IML, Hélio Boneto, o laudo da necropsia, que saiu nasexta-feira passada, concluiu que o bebê morreu de broncoaspiração, ou seja, aspiração de conteúdo gástrico. "Ela pode ter vomitado e engolido", afirmou Boneto.

O laudo, no entanto, também diz que a menina sofreu uma lesão na região do ânus, segundo a delegada do Nucria, Ana Cláudia Machado. Ela veio de Rio Branco doSul, na região metropolitana (RMC), e morreu no Hospital Pequeno Príncipe. A criança havia sofrido hemorragia pulmonar, estava desnutrida e apresentava uma abertura maior do que o normal no esfíncter, de acordo com os médicos que a atenderam.

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A delegada do Nucria chegou a solicitar a prisão preventiva de um homem suspeito de ter violentado a menina, no dia cinco de agosto. Segundo as investigações, o suspeito, de 41 anos, teria abusado do bebê em uma casa em Rio Branco do Sul, um dia antes de sua morte. A polícia disse que a mãe da menina veio com a filha de Castro, nos Campos Gerais, para ficar hospedada na casa de uma amiga.

A Justiça não concedeu o pedido de prisão preventiva pedido pela delegada. O novo laudo solicitado pelo Nucria vai determinar quando a menina sofreuo ferimento no ânus, e como a agressão teria acontecido. O exame deverá ficar pronto em 15 dias.