O corpo de um homem, que sofreu morte natural, demorou seis horas para ser recolhido em uma rua de Araucária, região metropolitana de Curitiba. A demora ocorreu por causa de um impasse entre a prefeitura local e o Instituto Médico Legal. A Guarda Municipal acionou o serviço do IML às 3 horas desta segunda-feira (28), mas o órgão afirmou não poder retirar corpos das ruas de municípios vizinhos da capital quando se trata de morte natural.

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Enquanto ficou estendido na calçada da Rua Águia com Avestruz, no Jardim Industrial, o corpo foi “velado” por dois guardas municipais. Segundo a prefeitura, o IML chegou a ir até o local. Diante do impasse, a administração municipal esperou até as 9 horas de hoje para levar o corpo à Unidade de Pronto Atendimento (UPA). O homem não foi identificado.

Ainda segundo o município, um coordenador da secretaria de Saúde irá procurar a Delegacia de Araucária ainda nesta manhã para saber o que fazer com o corpo.

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A Secretaria da Segurança Pública e Administração Penitenciária do Paraná (SESP) informou que IML remove corpos de vítimas de morte natural apenas em Curitiba, seguindo as prerrogativas de uma lei municipal de 1965.