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Sem fim

Impasse da febre aftosa no Paraná continua

O impasse em torno da ocorrência da febre aftosa no Paraná pode estar longe do fim. Esta semana, o proprietário da Fazenda Cachoeira, em São Sebastião da Amoreira (Norte do Paraná), André Carioba, pretende entrar com mais uma ação cautelar na Justiça Federal, desta vez pedindo que, em caso de sacrifício dos animais, o pagamento da indenização seja feito em juízo. "A questão da aftosa na minha fazenda foi parar na Justiça porque preciso de alguma garantia, que não me foi dada pelas autoridades. Não vou desistir da ação", comenta Carioba. O sacrifício sanitário dos animais da Cachoeira foi decidido em 11 de janeiro pelo Conselho Estadual de Sanidade Agropecuária (Conesa), mas impedido por uma liminar obtida por Carioba em 13 de janeiro.

Mais focos

Outra questão que permanece indefinida é das dez propriedades paranaenses sob suspeita de aftosa desde 21 de outubro. Segundo Kowalewski o Mapa vai divulgar, até o fim desta semana, o resultado dos exames das 2.205 amostras que liberariam as propriedades, ou confirmariam novos focos da doença no estado. De acordo com uma fonte técnica ligada ao Fundo de Desenvolvimento da Agropecuária do Paraná (Fundepec), o Ministério da Agricultura deve decretar quatro novos focos no Paraná. Neste caso, o rebanho infectado somaria mais de 13 mil cabeças.

Diante desta situação, onde não há a sinalização de um acordo fora da Justiça, e há ainda possibilidade de novos focos decretados, o impasse da aftosa no Paraná ainda pode durar alguns meses. A situação difere muito do que ocorreu na Argentina, onde o sacrifício dos animais aconteceu menos de uma semana depois do foco decretado. Se as suspeitas de aftosa em outras propriedades argentinas forem descartadas, o país pode reconquistar o status de área livre de aftosa em seis meses. No Paraná, o foco foi decretado há pouco mais de quatro meses, e até agora as medidas preconizadas pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) não foram tomadas.

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