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Integrantes da Império da Casa Verde levantam a taça de campeões do carnaval de São Paulo | Paulo Pinto/LigaSP
Integrantes da Império da Casa Verde levantam a taça de campeões do carnaval de São Paulo| Foto: Paulo Pinto/LigaSP

Após uma apuração marcada por confusão, a escola Império de Casa Verde foi consagrada campeã do Carnaval de São Paulo.

Com o tema “Império dos Mistérios”, a escola, que desfilou na segunda noite de desfiles, não fugiu de sua tradição e trouxe carros grandiosos para o Sambódromo do Anhembi, na zona norte da capital paulista.

“É uma consagração não só do meu trabalho, mas do Carnaval de São Paulo e da comunidade da Casa Verde, que é muito forte e faz grandes Carnavais. O regulamento tem que ser mantido e foi isso que foi feito”, disse o carnavalesco Jorge Freitas.

A Império foi protagonista de um dos tumultos que marcaram a apuração da tarde desta terça-feira (9), após um dos juízes não dar nota para a escola no quesito evolução. Com isso, a nota mais alta no quesito foi duplicada, ficando a escola com duas notas 9,7 e outras duas 10 neste critério.

As duas últimas colocadas foram Pérola Negra e X-9 Paulistana, que serão rebaixadas para o Carnaval do próximo ano.

Apuração

Além da falta de uma das notas da Império, um juiz também não creditou nota para a Dragões da Real no quesito harmonia. Com isso, alguns dirigentes se revoltaram, o que levou a uma pancadaria generalizada entre integrantes das escolas, seguranças e policiais.

A apuração chegou a ser interrompida por cerca de 20 minutos. Dirigentes e integrantes da Unidos de Vila Maria saíram do local de apuração em protesto e disseram que não acompanharão o restante da apuração. No meio da confusão, um integrante da escola chegou a ser imobilizado e saiu detido por policiais civis.

Além da não atribuição de notas, a escola também questiona duas notas 9,5 recebidas no quesito evolução. “A escola veio perfeita”, diz o dirigente Marco Bianchini.

Desfiles

A primeira noite de desfiles, na sexta-feira (5), ficou marcada pela apresentação da Rosas de Ouro e seu enredo sobre tatuagem.

A própria presidente da escola, Angelina Basílio, entrou na onda e se tatuou. “Nosso desfile foi melhor do que imaginávamos”, disse. “E acabou o meu dinheiro”, brincava ela nos bastidores do espetáculo, enquanto era consolada e parabenizada por dirigentes de outras escolas.

Em um carnaval carente de celebridades, a rainha da bateria da escola, Ellen Rocche, foi quem mais disputou os flashes de fotógrafos profissionais e também de foliões.

Com exceção de um problema com refletores, que atrasou o início do evento, nada atrapalhou a folia.

A segunda noite do Carnaval paulistano teve como destaques Mocidade Alegre e Vai-Vai, que trouxeram sambas fáceis de cantar e baterias ousadas para a avenida. O espetáculo também foi marcado por um acidente com ferido, problemas com carros alegóricos e bate-boca.

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