A Polícia Civil de Pinhais descartou nesta sexta-feira (15) a hipótese de atentado no caso dos seis biarticulados que pegaram fogo na garagem de uma empresa de ônibus, na região metropolitana de Curitiba, na noite de quinta-feira (14). Os veículos danificados não estavam em uso por terem atingido o tempo limite de rodagem, segundo a empresa Expresso Azul.
De acordo com o delegado de Fábio Amaro, de Pinhais, o modo de ação habitual em casos de atentado é que ônibus em circulação sejam om alvos dos criminosos. "Eles [os criminosos] param ônibus que estavam circulando com passageiros e colocam fogo. Não ocorreu nada disso nesse caso", afirmou.
Veja imagens da destruição causada pelo incêndio Mesmo assim, o delegado disse acreditar que se trata de um incêndio criminoso. A hipótese mais forte é de que tenha sido um ato de vandalismo. A motivação, porém, ainda não foi esclarecida. Amaro afirmou que o suspeito pode ter entrado no local para colocar fogo nos ônibus com o objetivo de causar prejuízo à empresa ou para "protestar" contra o aumento da tarifa do transporte. "Pode ser até que seja um ex-funcionário da empresa de ônibus que queria se vingar", disse o delegado de Pinhais.
Testemunhas disseram à polícia que uma pessoa invadiu a garagem e saiu minutos depois, quando começou o incêndio. Imagens de câmeras de segurança serão recolhidas ainda nesta sexta-feira e a expectativa é de que possam auxiliar na investigação. Até esta manhã, nenhum suspeito havia sido identificado.
O local foi periciado e o laudo deve ficar pronto em 30 dias.
Incêndio
O incêndio teria começado por volta das 22h45 em veículos que estavam em uma garagem da empresa Expresso Azul, na Rua 24 de Maio, próximo ao cruzamento com a Avenida Ayrton Senna, no bairro Weissópolis. Havia mais um ônibus no local, mas não pegou fogo porque estava um pouco afastado dos demais. Ninguém ficou ferido.
O local onde estavam os veículos é um pátio de estacionamento murado. O coordenador de tráfego da empresa, Claudemir Proença, explicou que essa situação não prejudica o transporte de passageiros. Os veículos estavam parados há mais de três meses. Anteriormente, eles faziam a linha Pinhais/Rui Barbosa. Mais de 15 homens do Corpo de Bombeiros trabalharam para apagar as chamas. Segundo a corporação, oito viaturas deram suporte para combater o fogo.
Confira vídeo com imagens do incêndio, cedido por Marieli Castioni:
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