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Bombeiros combatem o fogo no último andar de pequeno prédio no Centro de Curitiba | Pedro Serápio/Gazeta do Povo
Bombeiros combatem o fogo no último andar de pequeno prédio no Centro de Curitiba| Foto: Pedro Serápio/Gazeta do Povo

Um incêndio de grande porte atingiu um prédio na Rua Saldanha Marinho, entre a Alameda Cabral e a Visconde de Nácar, na região central de Curitiba, na noite desta segunda-feira (2). O fogo começou por volta das 20h20 no terceiro andar do prédio onde funciona uma pensão. O Corpo de Bombeiros confirmou que duas pessoas ficaram levemente feridas.

Um homem teria machucado o pé ao quebrar um vidro e uma mulher também se feriu levemente ao tentar fugir do local. Eles não quiseram ser atendidos pelo médico do Serviço Integrado de Atendimento ao Trauma Emergencial (Siate) e nem ir ao hospital. Segundo testemunhas, outras duas pessoas teriam se machucado ao pular do prédio. Estas vítimas teriam seguido para o hospital por meio de terceiros, por isso os bombeiros não souberam dar detalhes sobre elas.

Vários quartos do andar atingido foram destruídos, assim como o teto, que desabou. "Eu fugi, consegui levar algumas coisinhas, mas ficou dinheiro, documentos, celular. Perdi tudo, todos meus instrumentos de trabalho", contou o vendedor Lázaro Bini Ribeiro. Por volta das 21h30 o fogo já havia sido controlado. O Corpo de Bombeiros continuava no local fazendo o trabalho de rescaldo.

Há duas versões para o início do incêndio. A primeira é de que ele teria iniciado com a explosão de um pequeno botijão de gás em um dos quartos da pensão. "Foi o botijão que explodiu bem em cima do meu quarto, mas não atingiu o piso de baixo", disse o comerciante Eliseu Kuhn, morador do prédio.

A outra é que o fogo começou no teto e teria atingido em seguida o botijão, causando uma explosão, informação dada por alguns populares que não quiseram dar entrevista. Os Bombeiros preferem não arriscar um prognóstico. "A causa é difícil precisar e só a perícia poderá dizer", afirmou o Capitão Mello, que comandou a ação de combate ao incêndio.

Para muitos, o Corpo de Bombeiros teria demorado a chegar ao local, o que poderia ter evitado maiores danos. "Começou no lado esquerdo do prédio e eu liguei. Eu não sabia o número da rua e eles pediram mais referências, mas disseram que eu tinha sido a terceira pessoa a ligar. Era só uma lâmina de fogo e depois virou uma labareda", disse a comerciante Astrid Richter, que mora num prédio alto há uma quadra do local e viu tudo da janela do apartamento.

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