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Contra o fogo: Corpo de Bombeiros enviou 39 viaturas e 109 homens ao local | Fábio Vieira/ Folhapress
Contra o fogo: Corpo de Bombeiros enviou 39 viaturas e 109 homens ao local| Foto: Fábio Vieira/ Folhapress

O auditório Simón Bolívar, no Memorial da América Latina, zona oeste de São Paulo, ficou completamente destruído após um incêndio atingir o local na tarde de ontem. Às 20 horas, mais de cinco horas após o início do incêndio, algumas chamas ainda persistiam no local. De acordo com o Corpo de Bombeiros, 27 equipes foram ao Memorial. O incêndio começou por volta das 15h e feriu ao menos um brigadista e 11 bombeiros – dois deles estão em estado grave e foram levados para a Unidade de Terapia Intensiva do Hospital das Clínicas, na região central.

Parte de uma obra do artista Tomie Ohtake foi danificada pelas chamas. A Rede Record, vizinha do Memorial, teve de dispensar parte de seus funcionários por causa da fumaça.

Curto-circuito

Segundo o presidente da Fundação Memorial, João Batista de Andrade, o fogo teve início por volta das 15h, no forro do teto da plateia B do auditório Simón Bolívar, após um curto-circuito. A instituição não sabe dizer ainda a extensão do estrago no Memorial.

Um funcionário afirmou que, por volta das 15 h, a alimentação de energia elétrica do local foi interrompida. Momentos depois, quando a energia voltou, ainda segundo o funcionário, houve um estrondo em um cabo e as chamas começaram.

Diretor-presidente do Memorial da América Latina, o cineasta João Batista de Andrade afirmou que a estrutura em forma de abóbada (arredondada) atrapalhou a ação dos bombeiros que combatiam o incêndio.

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