• Carregando...
Galpão, de propriedade da empresa  Martini Meat, armazenava celulose e algodão. | Débora Mariotto Alves/Gazeta do Povo
Galpão, de propriedade da empresa Martini Meat, armazenava celulose e algodão.| Foto: Débora Mariotto Alves/Gazeta do Povo

Um incêndio de grandes proporções atingiu um galpão que armazenava algodão e celulose em Paranaguá, no litoral do estado, na noite de sábado (5). O fogo foi controlado por volta das 7h deste domingo (6), mas os trabalhos de rescaldo devem seguir pelos próximos dias. O barracão ficou totalmente destruído. Ninguém ficou ferido.

“Nossa preocupação era que o fogo se alastrasse para o barracão ao lado, onde havia uma estrutura com seis toneladas de amônia e gás refrigerante, então, até as três da manhã, trabalhamos para evitar que o fogo chegasse nesse barracão e depois iniciamos o combate ao incêndio propriamente”, explicou o Coronel Paulo Henrique de Souza, comandante do Corpo de Bombeiros no litoral.

Souza afirmou que foi feita uma parede de contêineres vazios para dificultar que o fogo se espalhasse. Também foi feita uma operação emergencial para retirar os contêineres de GLP, o gás de cozinha, da região.

“Eu estava esperando para carregar, por volta das 21h, quando fui avisado que precisava sair da empresa por causa do incêndio”, relata o caminhoneiro Alex Willian.

Os bombeiros trabalham com a hipótese de combustão espontânea do algodão como causa do incidente. “A empresa tinha todos os itens de segurança funcionando, mas não foi suficiente para evitar. O mais importante é que não houve vítimas”, disse o comandante.

O barracão pertence à empresa Martini Meat, que trabalha com armazéns gerais, e fica às margens da BR-277, logo após o viaduto que liga a rodovia à PR-407. Pelo risco que o fogo se alastrasse para as demais áreas da empresa, outras companhias que atuam em Paranaguá e tem ligação com o porto enviaram caminhões pipa e equipamentos para auxiliar o trabalho.

Equipes de várias cidades do litoral trabalham no local e uma carreta do Corpo de Bombeiros de Curitiba também veio para reforçar o combate.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]