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Um incêndio destruiu um barracão de quase 6 mil metros quadrados da empresa Mili, que comercializa papel higiênico, guardanapos, fraldas e outros produtos de higiene pessoal, no bairro Capão Raso, em Curitiba. Ninguém se feriu. O Corpo de Bombeiros mobilizou oito viaturas e aproximadamente 50 soldados para combater as chamas.

O fogo começou por volta das 14h. De acordo com alguns moradores vizinhos à empresa, um barulho antecedeu o início das chamas, mas a assessoria de imprensa da empresa não confirmou esta informação. O laudo do Corpo de Bombeiros que vai determinar as causas só será conhecido após a perícia.

Logo que o fogo teve início, uma brigada de incêndios da empresa coordenou os primeiros trabalhos, para salvaguardar os funcionários. Rapidamente o incêndio tomou conta de todo o espaço devido ao alto poder de combustão do material. "Quando as viaturas chegaram ao local, o fogo já havia se espalhado. O procedimento adotado foi o resfriamento das paredes do barracão para evitar que o fogo saísse dos limites da construção", disse o tenente do Corpo de Bombeiros, Leonardo Mendes dos Santos.

O vento prejudicou ainda mais o trabalho dos bombeiros, mas afastou a possibilidade do fogo atingir outros dois prédios administrativos da empresa. Um grande cone de fumaça pôde ser visto de vários pontos da cidade, o que atraiu a atenção de curiosos que se aglomeraram no local deixando o trânsito complicado na região. O teto do barracão cedeu e as paredes racharam, comprometendo toda a construção. Funcionários da empresa tentaram retirar o restante de produtos e equipamentos que ainda não haviam sido atingidos. O gestor de vendas da empresa, Jediel Carloto, se assustou com a situação. "Queimou quase tudo. Acho que os bombeiros vão demorar uns dois dias para acabar o serviço por aqui", disse.

No início da noite desta sexta, o Corpo de Bombeiros já havia sido controlado o incêndio. Como os riscos de desabamento estão descartados, o comando da ação decidiu deixar o restante do estoque de papel queimar. A previsão é de que o fogo se apagasse completamente por volta do meio-dia desta sábado.

A assessoria de imprensa da empresa não se pronunciou sobre os prejuízos financeiros do incêndio. "Nos preocupamos sempre com o bem-estar dos nossos funcionários. Problemas de estragos materiais só serão levados em conta depois", disse. Todo o estoque de produtos e as construções estavam no seguro.

Aproximadamente 30 bombeiros continuam no local para manter a situação sob controle.

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