Um grupo de 180 pessoas, entre bombeiros e brigadistas, continua trabalhando nesta sexta-feira (3) para controlar as chamas e esfriar os tanques próximos a uma armazém de combustíveis e produtos químicos que pegou fogo ontem em Santos. O fogo inicialmente atingiu quatro tanques e se espalhou para um quinto, nessa sexta.
Por volta de meio-dia houve uma chuva de fuligem no bairro da Alemoa, onde ficam os tanques em chamas. Cerca de 12h45 o Corpo de Bombeiros iniciou o jateamento de espuma para resfriar os tanques.
Incêndio pode durar 4 dias, diz PM
Estratégia dos bombeiros é esperar que o combustível se esgote. Previsão é que o fogo acabará em quatro dias, quando o combustível queimar por completo.
Leia a matéria completaO depósito de combustíveis onde ocorre o incêndio armazenava três milhões de litros de combustível e sua propagação afetou outros quatro tanques próximos, nos quais ocorreram sete explosões.
O porta-voz da Polícia Militar na Baixada Santista, capitão Bonifácio, disse nesta quinta (2) que o fogo só será extinto nos próximos quatro dias, quando o combustível dos tanques queimar por completo. A Ultracargo, proprietária dos tanques, informou em nota que o incêndio atinge cinco tanques, que contêm “exclusivamente” gasolina e etanol.
O complexo industrial, que abriga cerca de 40 tanques de armazenamento de combustíveis e produtos químicos, muitos com capacidade para um milhão de litros, foi totalmente evacuado.
A Ultracargo, do Grupo Ultra, é a maior empresa do Brasil dedicada ao armazenamento de líquidos, especialmente químicos, petroquímicos e combustíveis.
O incêndio obrigou o fechamento de um lance da via Anchieta perante o risco de novas explosões.
Este fato provocou um engarrafamento quilométrico na entrada de Santos, por conta do feriado da Páscoa.
Também na tarde de quinta, a Ultracargo informou que 15 pessoas, sendo 13 bombeiros e dois trabalhadores de outra empresa, passaram mal durante o combate às chamas e tiveram de ser socorridas.
Eles inalaram grande quantidade de fumaça e foram atendidos no local do incêndio por socorristas do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e levados a um pronto-socorro da cidade, mas liberadas ainda ontem.
Segundo o porta-voz do Corpo de Bombeiros de Santos, o capitão Marcos Palumbo, as dificuldades aumentam porque as altas temperaturas dos tanques próximos, que alcançam 800 graus centígrados, fazem evaporar a água utilizada para apagar as chamas.
Um navio, que extrai água do mar para ser usada pelos bombeiros, e um caminhão tanque que mistura água e espuma são usado para esfriar os tanques.
Segundo alguns dos funcionários do local escutados pela Agência Efe, especula-se na empresa que algumas pessoas estavam trabalhando com uma lixadeira e uma faísca provavelmente colou fogo em uma lona e esse foi o início do foco do incêndio.
Médicos afirmam que Lula não terá sequelas após mais uma emergência de saúde em seu 3º mandato
Mudanças feitas no Senado elevam “maior imposto do mundo” para 28,1%
Lula ganha aliado europeu no acordo Mercosul-UE e acerta venda de aviões da Embraer
Projeto que eleva conta de luz em 7,5% avança no Senado e vai para o plenário
Soraya Thronicke quer regulamentação do cigarro eletrônico; Girão e Malta criticam
Relator defende reforma do Código Civil em temas de família e propriedade
Dia das Mães foi criado em homenagem a mulher que lutou contra a mortalidade infantil; conheça a origem
Rotina de mães que permanecem em casa com seus filhos é igualmente desafiadora