| Foto: RICARDO NOGUEIRA/EFE

Um grupo de 180 pessoas, entre bombeiros e brigadistas, continua trabalhando nesta sexta-feira (3) para controlar as chamas e esfriar os tanques próximos a uma armazém de combustíveis e produtos químicos que pegou fogo ontem em Santos. O fogo inicialmente atingiu quatro tanques e se espalhou para um quinto, nessa sexta.

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Por volta de meio-dia houve uma chuva de fuligem no bairro da Alemoa, onde ficam os tanques em chamas. Cerca de 12h45 o Corpo de Bombeiros iniciou o jateamento de espuma para resfriar os tanques.

Incêndio pode durar 4 dias, diz PM

Estratégia dos bombeiros é esperar que o combustível se esgote. Previsão é que o fogo acabará em quatro dias, quando o combustível queimar por completo.

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O depósito de combustíveis onde ocorre o incêndio armazenava três milhões de litros de combustível e sua propagação afetou outros quatro tanques próximos, nos quais ocorreram sete explosões.

O porta-voz da Polícia Militar na Baixada Santista, capitão Bonifácio, disse nesta quinta (2) que o fogo só será extinto nos próximos quatro dias, quando o combustível dos tanques queimar por completo. A Ultracargo, proprietária dos tanques, informou em nota que o incêndio atinge cinco tanques, que contêm “exclusivamente” gasolina e etanol.

O complexo industrial, que abriga cerca de 40 tanques de armazenamento de combustíveis e produtos químicos, muitos com capacidade para um milhão de litros, foi totalmente evacuado.

A Ultracargo, do Grupo Ultra, é a maior empresa do Brasil dedicada ao armazenamento de líquidos, especialmente químicos, petroquímicos e combustíveis.

O incêndio obrigou o fechamento de um lance da via Anchieta perante o risco de novas explosões.

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Este fato provocou um engarrafamento quilométrico na entrada de Santos, por conta do feriado da Páscoa.

Fumaça

Também na tarde de quinta, a Ultracargo informou que 15 pessoas, sendo 13 bombeiros e dois trabalhadores de outra empresa, passaram mal durante o combate às chamas e tiveram de ser socorridas.

Eles inalaram grande quantidade de fumaça e foram atendidos no local do incêndio por socorristas do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e levados a um pronto-socorro da cidade, mas liberadas ainda ontem.

Segundo o porta-voz do Corpo de Bombeiros de Santos, o capitão Marcos Palumbo, as dificuldades aumentam porque as altas temperaturas dos tanques próximos, que alcançam 800 graus centígrados, fazem evaporar a água utilizada para apagar as chamas.

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Um navio, que extrai água do mar para ser usada pelos bombeiros, e um caminhão tanque que mistura água e espuma são usado para esfriar os tanques.

Causas

Segundo alguns dos funcionários do local escutados pela Agência Efe, especula-se na empresa que algumas pessoas estavam trabalhando com uma lixadeira e uma faísca provavelmente colou fogo em uma lona e esse foi o início do foco do incêndio.