Cercada de polêmica, a decisão do TJ-PR, se não mudou até o momento a atuação dos agentes da Diretran, pode afetar negativamente a postura dos motoristas no trânsito, alertam especialistas. Para a coordenadora do Núcleo de Psicologia do Trânsito da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Iara Thielen, a discussão sobre a legitimidade das multas aplicadas pelos agentes pode criar a falsa ideia de que a lei não deve ser seguida. "Não importa se a Urbs é que vai multar ou não. O motorista precisa ter em mente que toda infração traz uma consequência danosa, mesmo um carro parado em cima de uma calçada", afirma.
O advogado Marcelo Araújo, especialista em Direito de Trânsito, reforça que o Batalhão de Policiamento de Trânsito (BPTran), da Polícia Militar, não tem condições de assumir sozinho a fiscalização e aplicação de multas. Para Araújo, a incerteza que ainda ronda o acórdão causa "insegurança na população e nos próprios agentes de trânsito".
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