São Paulo O Ministério Público Federal (MPF) vai apurar se existem irregularidades na administração da Fundação Zerbini, gestora do Instituto do Coração (Incor). O MP ameaça responsabilizar pessoalmente os secretários executivos dos ministérios da Saúde, Jarbas Barbosa da Silva Junior, e da Fazenda, Bernard Appy, caso o governo socorra financeiramente a fundação antes de serem feitas auditorias contábeis e financeiras.
A intenção do MPF é apurar se há irregularidade na realização de despesas com recursos públicos e na contratação de recursos humanos. De acordo com a recomendação, devem também ser diagnosticadas em dois meses as reais causas da crise financeira da instituição.Durante um ano, o Ministério Público Estadual de São Paulo investigou as contas da fundação e não constatou indícios de irregularidades. O procurador-geral do MPE, Rodrigo Pinho, e o promotor Airton Grazzioli reuniram-se com o governador Cláudio Lembo (PFL) para discutir a situação da entidade.
Pendências
A Fundação Zerbini tem dívidas de R$ 245 milhões, mais de 80% delas com o BNDES. Havia a expectativa de que o banco liberasse novos recursos para a fundação liquidar suas pendências e cumprir pagamentos a fornecedores e funcionários. O governo do estado garantiu que o salário dos funcionários públicos que trabalham no Incor será pago, mas não o dos empregados da fundação.
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