| Foto: Sossella

A indecisão da maioria dos deputados estaduais do PSDB em assinar o requerimento de criação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Corrupção tem sido fundamental para que a investigação das irregularidades do governo Requião não saia do papel. Os tucanos ainda não fecharam questão sobre o assunto e, dos sete deputados do PSDB, apenas dois assinaram o requerimento – embora o autor da proposta de CPI, o deputado Valdir Rossoni, seja presidente estadual do partido.

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Diante da indefinição dos tucanos em assinar a CPI proposta pelo próprio partido, parlamentares de outras legendas que se intitulam de oposição ou que se consideram independentes estão receosos de firmar o requerimento. Dizem que, se o PSDB assiná-lo em bloco, vão aderir. Embora nem todos os deputados de partidos de oposição efetivamente vão assinar o requerimento, a CPI poderia se criada com a assinatura daqueles que dizem que só falta o PSDB se definir para que eles também embarquem na proposta. Atualmente, das 18 assinaturas necessárias para a instalação da comissão, Rossoni conseguiu apenas oito.

"O partido deverá tomar uma posição clara sobre a CPI. Temos sido muito questionados e os demais partidos estão com razão. Não temos como cobrar dos outros se nós não nos posicionarmos primeiro", diz Ademar Traiano, líder do PSDB na Assembléia.

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Veja a posição dos tucanos e de outros partidos sobre a instalação da CPI, bem como o "placar" de quem assinou a proposição para instalação da CPI da Corrupção em reportagem na edição desta terça-feira da Gazeta do Povo, ou pela Gazeta do Povo Digital, conteúdo exclusivo para assinantes.