Em vigor há dois anos, a Lei Seca reduziu em 5,9% o número de mortes por acidentes de trânsito no Paraná e aparece em 11º lugar na lista dos estados que apresentaram maior redução. No estado, o número de mortes caiu de 3.267,entre junho de 2007 e de 2008 , para 3.075, entre 20 de junho de 2008 e 20 de junho de 2009, quando a lei já estava em vigor. Em um ano, foram 192 mortes a menos.
No Brasil, a queda do índice foi de 6,2%. De acordo com levantamento divulgado pelo Ministério da Saúde nesta sexta-feira (18), esse índice representa uma queda de 2.302 mortes em todo o país. No primeiro ano de vigência da lei, foram registradas 34.859 mortes, contra 37.161 no período de 12 meses anteriores à lei.
Em todo Brasil, 17 estados registraram uma diminuição neste índice. O Rio de Janeiro foi o estado que apresentou a maior redução no número absoluto de mortes, com uma redução de 32%. Os outros estados que apresentaram uma queda acentuada foram Espírito Santo (- 18,6%), Alagoas (- 15,8%), Distrito Federal (- 15,1%) e Santa Catarina (-11,2%).
Indicador
O Ministério da Saúde também analisou a taxa de mortalidade, que é o risco de morrer em acidentes de trânsito no país. Neste indicador, a redução de mortes no país foi de 7,4% no ano posterior à Lei Seca em comparação ao período em que a lei não estava em vigor. Os números caíram de 18,7 mortes por 100 mil habitantes, entre junho de 2007 e 2008, para 17,3 por 100 mil habitantes no período de 2008 a 2009. A taxa é calculada pela divisão do número de óbitos no trânsito em cada grupo de 100 mil habitantes.
Novamente, 17 estados registraram queda neste índice. O Paraná ficou em 8º lugar neste ranking, com um índice de -7,7%. Para este indicador, o estado do Rio de Janeiro também apresentou a maior redução, com uma variação de 32,5%. Os resultados também foram significativos no Espírito Santo (- 18,4%), Distrito Federal (- 17,4%), Alagoas (-17%), Santa Catarina (- 12,5%), Acre (-10,4%) e Bahia (-8,6%).
Álcool e direção
A frequência de pessoas que dirigem após consumo excessivo de álcool também apresentou redução. Em 2007, o índice era de 2,1% contra 1,4% em 2008, no ano em que a lei foi publicada. Para 2009, o número cresceu e passou a ser de 1,7%. Apesar do acréscimo, o índice continua abaixo dos números registrados antes de a lei entrar em vigor. Os dados são do Vigitel, inquérito telefônico do Ministério da Saúde que monitora fatores de risco para doenças e agravos à população.
Segundo o levantamento, são mais homens que têm o comportamento de risco. Em 2007, o percentual de homens que afirmaram ter dirigido após o consumo de álcool era de 4,1%. Em 2008, quando a lei entrou em vigor, o número caiu para 2,8%, mas aumentou para 3,3% em 2009. Já as mulheres apresentam uma média bem inferior a registrada pelos homens, com índices que variaram entre 0,2% e 0,3% nos três anos.
Em Curitiba, o percentual de adultos que admitiu ter consumido álcool em excesso e dirigido nos últimos 30 dias era de 1,8%. Entre os homens, o índice é de 3,7%. Já para as mulheres, o número registrado Fo ide 0,1%.
A pesquisa ainda revela que os adultos entre 25 e 34 anos, com 2,1%, e de 35 a 44 anos, com 2%, são os que mais conduzem os veículos após o consumo de bebidas alcoólicas. Entre os entrevistados que declararam dirigir embriagados, 3% tem escolaridade de, no mínimo, 12 anos.
No Brasil, os motoristas que excederem o limite de 0,2 gramas de álcool por litro de sangue podem receber multa no valor de R$ 957, perder a carteira de motorista por um ano e ter o carro apreendido. Os motoristas flagrados com mais de 0,6 gramas de álcool por litro de sangue podem ser presos, porque a medida configura crime.
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