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O índice de vazamentos da indústria do petróleo no mar e em terra (da exploração à produção, distribuição e movimentação de combustíveis) quase dobrou em 2010 no Brasil em relação à média dos anos anteriores.

Segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro do Petróleo (IBP) o índice (calculado com base no volume total de óleo vazado por milhão de toneladas de petróleo e gás produzidos) no Brasil, apesar de ser um dos menores do mundo, ficou próximo do índice 2 no ano passado, contra a média dos anos anteriores que ficava pouco abaixo de 1.

O presidente do IBP, João Carlos França de Luca, disse não ter detalhes sobre o que provocou esse aumento do índice. Os executivos do IBP acreditam, porém, que a elevação pode ser reflexo da intensificação da atividade petrolífera como um todo no país. De Luca destacou que esse índice inclui qualquer tipo de vazamento de combustíveis, como um desastre rodoviário envolvendo algum caminhão.

O índice de vazamentos nos países da Europa no ano passado ficou pouco acima de 1 e na América do Norte (especialmente Estados Unidos), em torno de 3,5, sem considerar ainda o vazamento do poço da PB no Golfo do México (2010). A média mundial do índice no ano passado foi 4.

O gerente da área ambiental do IPB, Carlos Henrique Lins, destacou que a média desse índice de vazamentos no período de 2006 a 2010 na Europa varia entre 6,5 a 7, enquanto que no Brasil a média é abaixo de 1.

"As empresas investem pesado na segurança das operações, e com certeza, todas estão aumentando seus cuidados desde o acidente no Golfo do México", afirmou.

O gerente do IBP destacou que no ano passado foram perfurado no país cerca de 800 poços, dos quais 250 foram no mar e nenhum destes apresentou problemas.

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