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Balanço da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) mostra que, dos 1.135 voos domésticos programados até as 12h desta quarta-feira (22), 315 atrasaram mais de meia hora (27,8%) e 42 foram cancelados (3,7%). Entre os 72 voos internacionais, 21 atrasaram (29,2%) e dois foram cancelados (2,8%).

Entre as companhias aéreas nacionais, a TAM apresentou o maior índice de atrasos: 45,1% dos domésticos e 50% dos internacionais. Em relação aos voos domésticos, a companhia aérea disse, mais cedo, que os problemas são decorrentes do mau tempo em Manaus, que acabou suspendendo operações na terça-feira (21). A assessoria de imprensa da Infraero, na capital do Amazonas, disse que a situação está se normalizando.

Os aeroportos de Belém e Fortaleza apresentam altos percentuais de voos domésticos atrasados (45,5% e 43,9%, respectivamente). Em Brasília, 39,1% dos voos atrasaram e, em Manaus, foram 39,4%.

Além dos atrasos, a ameaça de greve dos funcionários das empresas aéreas preocupam os passageiros. Na terça-feira, representantes dos aeronautas e aeroviários, dos patrões e do Ministério Público do Trabalho se reuniram para discutir reajuste salarial, mas não fecharam acordo. Os trabalhadores dizem que devem cruzar os braços na quinta-feira (23). O vice-presidente do Sindicato Nacional dos Aeroviários (SNA), Marcelo Schimidt, disse que haverá uma assembleia às 5h do dia 23.

De acordo com os representantes, as empresas oferecem reajuste de 6% e os trabalhadores querem aumento de 13% para aeroviários e de 15% para aeronautas.

Nesta quarta, um grupo de trabalhadores decidiu fazer um piquete na porta do Aeroporto Santos Dumont, no Centro do Rio. Cerca de 60 pessoas tentavam impedir a entrada de funcionários no terminal aéreo.

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