Índios de cinco etnias do Xingu fazem reféns funcionários da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), em Canarana (MT), desde o início da tarde desta terça-feira (18). De acordo com o que afirmou o cacique Yefucá Kaiabi ao G1, onze funcionários estão impedidos de deixar o prédio da Fundação. Os índios reivindicam melhores condições de assistência médica.
Procurada pelo G1, a Funasa afirma que 12 funcionários estão sob o poder dos índios. De acordo com a assessoria de imprensa da Fundação, os índios pedem a permanência de uma parceria entre a Funasa e a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) para serviços de saúde prestados à comunidade indígena.
O contrato da parceria termina em 30 de novembro, mas, segundo a Funasa, já foi prorrogrado até 31 de março. Depois desse prazo, novas reuniões devem ser realizadas para discutir se a parceria com a Unifesp permanece ou se outra universidade passará a atender a comunidade.
Em um fax enviado à direção da Funasa, em Brasília, os índios exigem a presença do Ministro da Saúde, José Gomes Temporão, em Canarana. Eles querem discutir a responsabilidade do Ministério sobre a saúde nas aldeias.
-
Impasse sobre guerras ofusca agenda de Lula no G20 para combater a fome e taxar super-ricos
-
Após críticas de Maduro, TSE desiste de enviar observadores para as eleições da Venezuela
-
Decisão do STF de descriminalizar maconha gera confusão sobre abordagem policial
-
Enquete: na ausência de Lula, quem deveria representar o Brasil na abertura da Olimpíada?
Soraya Thronicke quer regulamentação do cigarro eletrônico; Girão e Malta criticam
Relator defende reforma do Código Civil em temas de família e propriedade
Dia das Mães foi criado em homenagem a mulher que lutou contra a mortalidade infantil; conheça a origem
Rotina de mães que permanecem em casa com seus filhos é igualmente desafiadora
Deixe sua opinião