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Cascavel – O trânsito na BR-373 deve voltar ao normal hoje, depois de dois dias de bloqueio promovido pela comunidade indígena da Reserva Mangueirinha, no Sudoeste do estado. A prefeitura de Chopinzinho assinou ontem à tarde o termo de ajustamento de conduta para a aplicação dos recursos do ICMS Ecológico em atividades produtivas na área indígena, durante encontro com representantes do Ministério Público e da Fundação Nacional do Índio (Funai), em Guarapuava.

O cacique Valdir José Kókoi dos Santos anunciou que tão logo retornasse à reserva, em Chopinzinho, no início da noite de ontem, apresentaria o documento assinado à comunidade e liberaria a rodovia. "Conseguimos o que queríamos. Agora temos o documento assinado e vamos ser atendidos no que pedíamos desde o início do ano", comentou. "O protesto acaba e a rodovia será liberada." A rodovia, que liga as cidades de Coronel Vivida e Pato Branco à BR-277, estava bloqueada desde a manhã de segunda-feira por um grupo de 110 indígenas.

O prefeito de Chopinzinho, Vanderlei José Crestani (PSDB), disse que ontem mesmo, logo ao assinar o acordo com os indígenas, telefonou para a prefeitura determinando o encaminhamento de máquinas agrícolas para a reserva. Segundo o acordo, a prefeitura usará recursos do ICMS Ecológico para executar o plantio de milho em 110 alqueires mecanizáveis nas comunidades de Palmeirinha, Mato Branco e Passo Liso, onde estão as três aldeias da Reserva Mangueirinha, no território do município de Chopinzinho. O município recebe R$ 240 mil por ano em ICMS Ecológico e deve aplicar no mínimo a metade disso na própria reserva indígena, onde também está a única reserva nativa de mata araucária do município.

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