Os sete funcionários da Fundação Nacional do Índio (Funai) e da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) que eram mantidos reféns por índios kaiabi, na aldeia Kururuzinho, no município de Alta Floresta, no norte de Mato Grosso, foram libertados no domingo. Eles estavam impedidos de deixar o local desde a última terça-feira. Os índios da etnia kaiabi protestavam contra a construção de uma usina hidrelétrica na região e pedem pressa na demarcação física da reserva indígena.

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O anúncio da libertação foi feito em nota conjunta da Secretaria Geral da Presidência e do Ministério da Justiça. Representantes da secretaria, da Funai e da Polícia Federal, com apoio logístico das Forças Armadas, estiveram na aldeia neste fim de semana para negociar a saída dos funcionários. Segundo a nota, o desfecho foi pacífico e os funcionários estão bem.

O governo comprometeu-se a acelerar a demarcação da reserva. A nota informa que o Exército dará início ao levantamento topográfico da área e à demarcação física. Até o fim do mês, uma comissão de índios kaibi irá a Brasília reunir-se com representantes do governo federal.

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