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Um grupo de 50 indígenas terena e guarani-kaiowá, de Mato Grosso do Sul, mantém sete autoridades do Ministério da Saúde como reféns na noite desta segunda-feira. Esses servidores estão retidos pelos índios no próprio auditório do ministério, em Brasília. Entre os que estão em poder dos indígenas estão Paulo Ribeiro, que é chefe de gabinete do ministro Ricardo Barros e o secretário Especial de Saúde Indígena (Sesai), Rodrigo Rodrigues. Os indígenas protestam contra a exoneração de Lindomar Terena da coordenação do Distrito Sanitário Especial Indígena (Dsei) do estado. Ele foi substituído por Edson Canale.

“Estamos aqui pedindo a revogação dessa portaria. Ninguém vai sair lá de dentro até o governo garantir a volta do Lindomar. Não fomos comunicados desse fato”, disse o cacique Celio Fialho ao Globo.

Além de Ribeiro e Rodrigues, servidores da Chefia de Gabinete e do Sesai estão reféns também dos índios.

“Vamos continuar ocupando aqui e só vamos sair depois que essa situação se resolver. Não temos pressa. Se precisar, ficaremos 40 dias e 40 noite”, disse um dos líderes indígenas para os dirigentes do ministério, num vídeo obtido pelo Globo.

O Ministério da Saúde informou que está tentando negociar e liberar os reféns.

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