Salvador Permanecem detidas na aldeia Tucum as duas funcionárias da Fundação Nacional de Saúde seqüestradas por índios. Elas passam bem e estão se alimentando normalmente, de acordo com a Polícia Federal (PF), que já entrou em contato com a comunidade e ouviu as reivindicações.
Os índios receberam a delegação da PF e repassaram a lista de exigências, mas disseram que só vão negociar com dirigentes da Fundação Nacional de Saúde. O grupo, com cerca de 200 índios da comunidade, próxima a Ilhéus e Olivença, no sul do estado, insistem que só libertarão as reféns quando forem recebidos pela diretoria. Eles querem remédios, uma ambulância e atendimento pelo Programa de Saúde Familiar.
A equipe da PF se deslocou ontem até a aldeia Tucum, e informa que as reféns permanecerão na aldeia aguardando as negociações com a Funasa, cuja presença o Cacique Rosevaldo, que lidera o movimento, exige, para a libertação das duas mulheres presas.
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