A reunião marcada ontem para discutir o pagamento da indenização para os índios caingangues da Reserva do Apucaraninha, em Tamarana (80 quilômetros de Londrina), não apresentou resultados. Lideranças indígenas em conjunto com representantes da Copel e o procurador do Ministério Público Federal, João Akira, marcaram outro encontro para a próxima terça-feira. Segundo a assessoria de imprensa da Copel, um dia antes da reunião com os índios, será realizado um encontro entre diretores da empresa para tratar do assunto. No último domingo, os caingangues invadiram a área da usina, que fica dentro da reserva, e desde então funcionários da Copel são mantidos reféns (no iníco eram dois, mas ontem o número subiu para três). Os índios ameaçam atear fogo nas instalações. Os caingangues reivindicam indenização pelos danos ambientais da usina construída em 1949.

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