O tráfego na ponte Ayrton Senna, entre Guaíra e Mundo Novo (MS), e pela balsa que faz a travessia no Lago de Itaipu entre Guaíra e Salto del Guairá(Paraguai) ficou parado na maior parte da manhã desta segunda-feira (21) por causa de um protesto organizado por índios guaranis da aldeia Tekohá Marangatu.

CARREGANDO :)

Os indígenas reivindicam melhorias na estrutura das cinco aldeias montadas em Guaíra, principalmente da que fica ao lado da aduana de onde saem e chegam as balsas. A aldeia não tem água potável, energia elétrica, escola e os barracos, destruídos por um temporal no final do ano passado, ainda não foram reconstruídos. "Os índios dizem que falta tudo e a assistência desapareceu das aldeias", disse o procurador da República, em Umuarama, Robson Martins, que intermediou a negociação para pôr fim ao protesto em Guaíra. Segundo a Polícia Rodoviária Federal, o protesto desta segunda-feira provocou filas de aproximadamente cinco quilômetros nos dois lados da ponte e no acesso às balsas. O tráfego ficou fechado entre 7 e 11 horas e entre 11h40 e 13 horas. Não houve registro de incidentes.

A manifestação terminou com a definição de uma reunião para o dia primeiro do próximo mês, em Guaíra. A Procuradoria da República está convocando representantes da Funai, Funasa, Copel, Sanepar, Polícia Federal, Prefeitura de Guaíra e outros órgãos envolvidos com a situação. O prefeito Manoel Kuba alega que a Prefeitura não pode investir na estruturação da aldeia perto da aduana porque o terreno está litígio e o município depende de autorização judicial.

Publicidade