De um lado da MA-008, a destruição da floresta na Fazenda Citema. Do outro, a mesma cena, só que na terra indígena Araribóia, dos índios guajajaras. Embora com menos intensidade, os madeireiros também conseguem extrair madeiras da parte que deveria estar protegida. O que está acontecendo neste momento, na região, é a crônica do desmatamento amazônico. Um crime que se arrasta há mais de 30 anos.
Se em 1975 era publicada a história de que um grupo de índios guajajaras negociavam madeira apreendida, trocada por rádios de pilha, isqueiros, cigarros e pequenas quantias de dinheiro, hoje o crime persiste, também movido por dinheiro. O cacique Edivaldo Souza Barbosa Guajajara, da comunidade Bela Vista, admite que os índios autorizaram a entrada dos madeireiros. Eles sabiam o que isso representava. Segundo o líder indígena, o dinheiro da extração ilegal da madeira será usado para comprar arame. Ele quer cercar a aldeia para impedir a fuga do gado e evitar futuros desmatamentos.
A Polícia Federal não atua por falta de dinheiro e estrutura na região, admite o superintendente do órgão em São Luís, Gustavo Ferraz Gominho. "Lá dentro, os índios se acham donos da terra, que é da União. Fazem o que querem. Os índios cobram para deixar os madeireiros entrarem", afirma.
Julgamento do Marco Civil da Internet e PL da IA colocam inovação em tecnologia em risco
Militares acusados de suposto golpe se movem no STF para tentar escapar de Moraes e da PF
Uma inelegibilidade bastante desproporcional
Quando a nostalgia vence a lacração: a volta do “pele-vermelha” à liga do futebol americano
Soraya Thronicke quer regulamentação do cigarro eletrônico; Girão e Malta criticam
Relator defende reforma do Código Civil em temas de família e propriedade
Dia das Mães foi criado em homenagem a mulher que lutou contra a mortalidade infantil; conheça a origem
Rotina de mães que permanecem em casa com seus filhos é igualmente desafiadora