Indústrias de Curitiba e Região Metropolitana (RMC) reclamam de prejuízos significativos, com os dois dias de paralisação do transporte coletivo. De acordo com a Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), entre os segmentos mais prejudicados estão construção civil, confecção e vestuário, que chegaram a registrar ausência de 50% dos trabalhadores nestes dois dias. Algumas indústrias sequer abriram, por falta de funcionários. Na segunda-feira (26), no entanto, a Fiep havia negado problemas no setor, alegando que as indústrias contam com transporte próprio para funcionários.
"Questionamos e trabalhamos tanto para a suspensão do feriado de 19 de dezembro e agora, com a greve do transporte coletivo, estamos pagando um preço ainda maior", afirmou, em nota, o presidente da Fiep, Edson Campagnolo. Na nota, ele criticou o modelo de governança do transporte coletivo e colocou todo o setor produtivo à disposição para o diálogo com técnicos, empresários do transporte, sindicato dos trabalhadores e governantes.
AlimentaçãoBares e restaurantes também registraram diminuição de até 70% no movimento na hora do almoço na segunda-feira. Segundo a Abrabar, além da baixa no faturamento, empresários do setor chegam a gastar R$ 1,5 mil por dia com táxi, para buscar funcionários em casa. De acordo com a entidade, a segunda-feira foi o pior dia do ano para a categoria. A Abrabar afirmou que pretende pedir judicialmente a responsabilização de governo do estado, prefeitura e Sindimoc nos prejuízos do setor, caso o descumprimento da frota mínima se mantenha.
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