12% dos corretores de redação foram "reprovados" na última edição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Ao todo, 845 pessoas de um universo de 7.121 avaliadores foram excluídas durante o processo de correção dos textos do Enem 2013 por não apresentarem uma nota de desempenho superior a 7 numa escala de 0 a 10. O Enem 2013 "reprovou" muito mais corretores do que a edição 2012, quando apenas 52 de 5.558 corretores (0,9%) foram dispensados. No Enem 2011, foram afastados 277 de 3.188 corretores (8,69%). As redações do Enem são corrigidas por profissionais da área de Letras com formação em Língua Portuguesa que passam por um processo de capacitação. Os corretores são mantidos sob monitoramento constante de coordenadores e supervisores.
O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), ligado ao Ministério da Educação (MEC), montou uma força-tarefa com o objetivo de capacitar pessoas para supervisionar o processo de correção das redações do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) neste ano.
Ao todo, 969 pessoas, entre supervisores, auxiliares e avaliadores que atuaram em banca, participaram do processo de certificação - 677 foram aprovadas. "Eu vou citar a Bíblia: 'Pelos teus frutos te conhecerei'. Eu só posso saber se você corrige bem se você me mostrou corrigindo redações e produziu resultados adequados", disse o presidente do Inep, José Francisco Soares.
Os candidatos foram submetidos a um curso de capacitação, responderam a cem questões de uma prova em que foram analisadas vinte redações diferentes e eles mesmos tiveram de escrever um texto, como se fossem alunos do Enem.
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