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Agentes penitenciários federais de Catanduvas, no Oeste, prenderam, na tarde desta quarta-feira (16) uma mulher que atuava como informante para a facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital). A mulher, que não teve o nome revelado, foi detida após visitar o marido que cumpre pena na penitenciária federal. De acordo com informações da direção do presídio, os bilhetes estão relacionadas a ações da facção.

Uma revista de rotina revelou os bilhetes escondidos dentro do sutiã da mulher. Segundo Fabian Bordignon, diretor do presídio, no material apreendido constava nome de famílias que deveriam receber ajuda financeira da facção.

"Impressionante que nos bilhetes constavam o nome do preso, data de batismo no PCC, número de matrícula e o nome do padrinho", conta Bordignon. Outro bilhete pedia para que membros do PCC observassem eventuais ligações de membros da organização criminosa com outras facções, principalmente com o Terceiro Comando, uma dissidência do Comando Vermelho, do Rio de Janeiro.

Em outro bilhete, o preso que enviou o recado solicitava informações sobre o traficante paraguaio Carlos Arias Cabral, o Líder Cabral, preso na cidade de Planalto, no Sudoeste, em 14 de julho numa operação da PF (Polícia Federal). Cabral é apontado como um dos principais traficantes do Paraguai e responsável pela entrada de grande parte da maconha consumida no Brasil.

A PF e a direção do presídio não informaram o nome do preso responsável pelos bilhetes apreendidos, mas revelaram que ele é um dos líderes do PCC no Espírito Santo. A mulher, que já cumpriu pena por tráfico de drogas, foi autuada na delegacia da PF em Cascavel e está presa em uma das celas da 15ª SDP (Subdivisão Policial). Apontada como uma das responsáveis pela contabilidade da facção, ela vai responder por participar como informante de associação criminosa e, se condenada, pode pegar até dois anos de prisão.

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