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A vacina contra polio é oral, ou seja de gotinhas | Divulgação
A vacina contra polio é oral, ou seja de gotinhas| Foto: Divulgação

Começa hoje a Campanha Nacional de Vacinação contra a poliomielite que, neste ano, inclui também a imunização contra o sarampo (tríplice viral). No Paraná, segundo informações da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), o público-alvo da campanha são 657.284 crianças com idade entre seis meses e cinco anos incompletos, que devem receber a vacina contra pólio; e 580.213 crianças com idade a partir de um ano até cinco incompletos a serem vacinadas contra o sarampo. A campanha será realizada até o dia 28 de novembro.

Em todo o estado, 2,5 mil postos de saúde trabalharão em horário especial hoje, o "dia D" da campanha. A meta é, até o fim da ação, imunizar 95% do público-alvo uma vez que, de acordo com a secretaria, as campanhas são importantes justamente para impedir a circulação dos vírus – por isso, todos os municípios devem aplicar o maior número possível de doses. O Paraná tem um bom desempenho histórico em vacinação: na campanha do ano passado, 97% das crianças receberam a dose contra pólio.

A meta para Curitiba é a mesma: vacinar 95% da população alvo. A Secretaria Municipal da Saúde estima que 103.054 crianças com idade entre seis meses a 5 anos incompletos devam receber a vacina contra pólio, e 90.514 crianças com idade entre 1 a 5 anos incompletos, a tríplice viral. Amanhã, 109 unidades de saúde atenderão em horário especial, a partir das 8 até 17 horas.

Recomendações

Os pais e responsáveis devem levar a criança até uma unidade de saúde munidos de carteirinha de vacinação. Em caso de perda, a criança ganhará uma carteirinha provisória e, depois, os pais devem resgatar o histórico de vacinas para a emissão da versão definitiva do documento. A carteirinha contém informações importantes sobre as doses que a criança já recebeu e a ida ao posto de saúde é uma boa oportunidade para atualizar as vacinas em atraso. "A criança pode receber mais de uma vacina no mesmo dia sem problemas", explica João Luís Crivellaro, coordenador do Programa Estadual de Imunização.

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