A Campanha da Fraternidade da Igreja Católica deste ano vai se somar às ações desenvolvidas pelo estado e a União na promoção da educação ambiental não formal, ou seja, realizada fora das escolas para a comunidade em geral. Há 12 anos, o governo federal estabelece essas diretrizes na política nacional de educação ambiental.

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O diretor do departamento de Educação Ambiental do Minis-tério do Meio Ambiente, Nilo Diniz, lembra que desde 1999 um órgão gestor, que une as pastas de Meio Ambiente e Educação, define e executa programas públicos para estimular a preservação do meio ambiente. Ele cita as 350 salas verdes espalhadas pelo país. Elas são espaços públicos vinculados a empresas particulares parceiras ou órgãos governamentais e servem como ponto de encontro para a discussão de temas ligados à biodiversidade.

Entre os programas recentes do órgão gestor da política nacional está a confecção do plano nacional de produção e consumo sustentável e um programa de capacitação do pequeno produtor rural. A primeira iniciativa tenta impor novos costumes ao consumidor, como o uso de sacolas retornáveis nos mercados em vez de sacolas plásticas, que levam até 600 anos para se decompor na natureza. A segunda ação favorece a regularização ambiental das pequenas propriedades rurais, aliada à capacitação do lavrador para promover ações sustentáveis que, ao mesmo tempo, não degradam o meio ambiente e garantam o cultivo da terra.

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No Paraná, a coordenação de Educação Ambiental da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos trabalha em conjunto com as demais coordenações, como a de Resíduos Sólidos e Biodiversidade, para levar à comunidade as ações desenvolvidas pelas coordenações. Segundo o secretário estadual da pasta, Jonel Nazareno Iurk, os conselhos municipais de meio ambiente recebem essas informações e as repassam ao poder público e à comunidade. Para o secretário, a ação dos católicos é um "reforço" na agenda ambiental. "Pela força que a Igreja tem de levar essas informações de forma maciça à população, eu creio que será muito importante. É muito oportuno que a Igreja discuta o próprio modo de vida das pessoas, que tem uma onda de consumo exagerado", comenta Iurk.