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O Setor de Investigações Gerais (SIG) da Delegacia Seccional de Osasco, na Grande São Paulo concluiu o inquérito que apura a morte do cartunista Glauco e seu filho, Raoni. O inquérito deve ser entregue até o início da noite desta terça-feira (13) para a 2ª Vara do Júri de Osasco.

Carlos Eduardo Nunes, o Cadu, suspeito dos assassinatos é indiciado como autor do crime e responderá por homicídio doloso. Já o estudante Felipe de Oliveira Iasi responderá por participação no crime por ter facilitado a fuga de Cadu e sua entrada na casa do cartunista.

De acordo com o delegado Archimedes Cassão Vera Júnior, foi pedido nesta terça a prisão preventiva de Cadu.

A Justiça do Paraná autorizou a transferência de Cadu para a presídio de segurança-máxima de Catanduvas (PR). Ele está preso desde o dia 14 de março na sede da Polícia Federal em Foz do Iguaçu. Ele foi detido após entrar em confronto com agentes próximo à fronteira com o Paraguai.

A autorização foi dada pelo juiz federal substituto da 2ª Vara Criminal em Foz do Iguaçu, Mateus de Freitas Cavalcanti Costa, e atende pedido da PF. Apesar de haver vaga no presídio, ainda não há definição quanto a data em que o rapaz será transferido.

O crime

Glauco e Raoni levaram quatro tiros cada um na madrugada do dia 12 de março. O cartunista estava em casa com a família, no mesmo terreno onde fica a Igreja Céu de Maria, da doutrina do Santo Daime e que era frequentada por Cadu.

De acordo com a polícia, o plano de Cadu era levar Glauco até a casa de sua mãe para ele convencê-la de que o irmão dele seria o Cristo reencarnado. Na casa do cartunista, Cadu ameaçou atirar em Glauco diante de sua recusa em seguir com ele. Com a confusão, Raoni chegou ao local e houve uma discussão. Foi quando o suspeito atirou nas duas vítimas.

Após os disparos, Cadu ficou escondido na mata próxima à casa do cartunista até o início da manhã seguinte. Segundo o rastreamento de seu telefone celular, ele tentou se aproximar da casa da família outras duas vezes.

Na manhã de domingo (14), pegou um ônibus e depois roubou um carro na Vila Sônia, Zona Oeste de São Paulo. Depois, seguiu para Foz do Iguaçu, no Paraná, onde tentou fugir para o Paraguai. Na fuga, ele resistiu à abordagem da Polícia Rodoviária Federal. Uma hora depois, atirou em um policial federal que tentou pará-lo na Ponte da Amizade.

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