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O delegado da Polícia Civil de São Miguel do Iguaçu, Danilo Cesto, responsável pela apreensão, em outubro de 2007, dos 1.590 quilos de maconha que saíram do assentamento, disse que concluiu o inquérito e encaminhou à Justiça Federal. Na ocasião não foi feita a prisão dos acusados porque o motorista do caminhão abandonou o veículo e fugiu. Apesar disso, três integrantes do MST foram indiciados.

O delegado chegou a sugerir que o caso fosse transferido para Polícia Federal (PF) por se tratar de tráfico internacional de drogas, mas a PF alega que não recebeu o processo. Segundo Cesto, após a apreensão não foram registradas mais ocorrências de tráfico no assentamento Antonio Tavares.

Os agricultores do MST não são os únicos que sofrem tentativa de aliciamento e ameaças por parte do tráfico. Pescadores e sitiantes lindeiros também relatam movimentação de traficantes na região. Algumas quadrilhas abrem picadas e estradas clandestinas dentro de propriedades. Por medo de represálias, os agricultores preferem ficar calados.

O Lago de Itaipu tornou-se uma das rotas preferidas pelo tráfico de drogas da fronteira Brasil-Paraguai nos últimos dois anos, desde que a Receita Federal do Brasil arrochou a fiscalização em Foz do Iguaçu. A medida estimulou a migração do contrabando e tráfico nos municípios situados na Costa Oeste paranaense.

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