O delegado Maurício Luciano de Almeida, titular da 17ª DP (São Cristóvão), informou na manhã desta sexta-feira (14) que o inquérito que investiga a morte do cinegrafista da Bandeirantes, Santiago Andrade, de 49 anos, foi encerrado e será entregue ainda hoje à Promotoria de Investigação Penal do Ministério Público do Rio (MP-RJ).
Segundo o delegado, a promotora Cláudia Condack já sinalizou que pretende manter o indiciamento de Caio Silva de Souza e Fabio Raposo por homicídio doloso qualificado com dolo eventual e crime de explosão. De acordo com Maurício Almeida, os dois devem ser denunciados pelos crimes.
O delegado também entrou hoje com uma representação na Justiça para que as prisões de Raposo e Souza sejam convertidas de temporária para preventiva. Isso porque a primeira tem o prazo de 30 dias para ser cumprida, já na segunda os suspeitos ficam presos até o julgamento.
Raposo está preso na Casa de Custódia Patrícia Acioli, em São Gonçalo, região metropolitana, e Souza continua no Complexo de Gericinó, em Bangu, zona oeste.
O delegado afirmou que o relatório final do inquérito conta com "provas robustas, imagens e depoimentos que comprovam a participação de Raposo e Souza no acionamento do rojão que vitimou o cinegrafista", no último dia 6, durante manifestação no centro da cidade.