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O inquérito policial que investiga a queda da marquise de um anfiteatro da Universidade Estadual de Londrina (UEL), no Norte do estado, está praticamente pronto. A marquise caiu na tarde de 12 de fevereiro, matando duas pessoas e ferindo outras 21, participantes do 26º Congresso Brasileiro de Zoologia, que começava naquele dia. O levantamento técnico da causa está concluso. Falta apenas o depoimento de algumas das vítimas que moram em outra cidade, o que tem arrastado a conclusão do inquérito.

O delegado adjunto da 10ª Subdivisão da Polícia Civil, Nelson Águila, está cuidando do caso e afirmou que a análise está praticamente encerrada. "Já temos as operações técnicas definidas, que são os questionamentos mais importantes", disse ele, sem informar quais as conclusões. Ele observou que o inquérito tem como base o laudo do Instituto de Criminalística, que apontou problemas no projeto estrutural, na execução da obra e falta de manutenção como causadores da queda da marquise.Laudos feitos pelo Instituto Médico Legal sobre as vítimas também estão anexados. "Já temos tudo isso, mas é importante também ouvir as vítimas. A dificuldade é que elas são de vários municípios, alguns como Belo Horizonte e São Paulo e as cartas precatórias estão demorando a chegar. Já pedimos urgência nas que faltam, pois a maioria já temos", afirmou Águila. Devido a essa demora, o delegado informou que não sabe quando o inquérito deve ser concluído. Quando isso acontecer, irá remetê-lo ao Ministério Público. Cabe ao procurador fazer a denúncia criminal de quem entender culpado pela queda da marquise.

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