Atualizado em 30/05/2006 às 15h00
Um ato público em frente à Gerência Executiva do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) marcou o início da paralisação de 72 horas dos funcionários do INSS e Previdência Social do Paraná. Na manifestação foi entregue uma carta à população explicando os motivos do protesto.
De acordo com informações do Sindicato dos Servidores Públicos Federais em Saúde, Trabalho, Previdência e Ação Social do Estado do Paraná (Sindiprev), apenas as consultas pré-agendadas e os serviços emergências devem ser atendidos.
Das 11 agências existentes na região de Curitiba, apenas uma, em Campo Largo, está com o atendimento normal, segundo informações da agência de noticias oficial do Governo Federal.
Os servidores pedem a melhoria das condições de trabalho, com a realização de concurso público para contratação de novos funcionários, além da implantação do novo Plano de Carreira da categoria e reajuste salarial.
Segundo Hélio de Jesus, secretário organizacional do Sindiprev e membro da diretoria da Federação Nacional dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho e Previdência (Fenasts), "a categoria está defasada no quadro funcional". Seriam necessários cerca de 1.200 funcionários para suprir as necessidades.
No Paraná, existem cinco gerências, onde trabalham 1.753 servidores. Nas gerências de Cascavel, Maringá, Londrina e Ponta Grossa o atendimento está sendo parcial.
Após a paralisação o movimento nacional deve se reunir no dia 3 de junho em Brasília para avaliar a adesão dos servidores e as respostas do governo e da população. Não está descartada a realização de greve.
Veja como está sendo o primeiro dia da greve dos servidores do INSS na matéria em vídeo
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