Sem explicações, Instagram restabelece recurso de live no perfil de Irmã Kelly Patrícia

As religiosas do Instituto Hesed informaram que o Instagram restabeleceu o recurso de transmissões ao vivo no perfil da Irmã Kelly Patrícia, na tarde desta quinta-feira (3). Mais cedo, uma publicação no perfil comunicava a suspensão de 30 dias, o que impedia a realização do rosário ao vivo, tradicionalmente rezado durante a madrugada.

No vídeo em que comemoram, as irmãs compartilharam que desconhecem as razões tanto da suspensão quanto da liberação do recurso, posteriormente. “Não sei a solução que de fato veio, mas graças a juristas, advogados e outros amigos que nos auxiliaram, recebemos o desbloqueio das redes”, afirma Irmã Maria Joana no vídeo.

“Nós fazemos lives há quatro anos diariamente no Instagram. E o que fazemos se não a proclamação do Evangelho?”, questionou a religiosa. A Gazeta do Povo procurou a Meta, mas não obteve retorno.

Religiosas têm receio de problema voltar a ocorrer

A Irmã Maria Joana acrescentou que apesar do problema resolvido, há ainda um receio de que o canal de comunicação passe novos bloqueios. “Fica aquela tensão: até quando poderemos evangelizar? Porque não fizemos nada de errado e, sem nenhum aviso prévio, foi cancelado [o recurso]. Até quando? “, indaga.

O perfil da Irmã Kelly Patrícia possui 3,2 milhões de seguidores e, segundo as irmãs, atinge a média de 4 milhões de pessoas diariamente. Durante as transmissões, 350 mil pessoas chegam a acompanhar ao vivo os momentos de oração em plataformas como Instagram e YouTube. Além das orações, o Instituto Hesed utiliza a conta para divulgar eventos e levantar recursos para projetos sociais.

Situação semelhante ocorreu em setembro com Frei Gilson, que também realiza um expressivo trabalho apostólico na internet. O religioso também faz lives diárias para os mais de 5 milhões de seguidores no Instagram. Ele relatou que a plataforma restringiu o mesmo recurso do perfil de Irmã Kelly Patrícia e que o WhatsApp, plataforma também pertencente à Meta, desativou as 50 comunidades que ele administrava. Após cinco dias, a Meta restarou todas as funcionalidades.