Acidentes domésticos são considerados hoje as principais causas de morte de crianças de até 9 anos no Brasil, aponta o Ministério da Saúde. E entre a grande lista de “imprevistos”, que envolve situações como queimaduras, intoxicações e afogamentos, um deles chamou muito a atenção dos brasileiros nesta semana.
Trata-se de uma criança de um ano que foi flagrada por um vizinho caminhando no parapeito da janela de um prédio de Guará, cidade-satélite de Brasília. Por sorte, o caso não passou disso - a rede de segurança suportou o peso e a criança foi salva a tempo. Porém, pensar em uma queda da altura de onde fica o apartamento filmado, significaria certamente uma fatalidade.
VÍDEO: veja a criança vagando pelo parapeito
INFOGRÁFICO: confira dicas para preparar seu apartamento
Fique atento às normas
-As redes de proteção devem ter no máximo 5 centímetros entre cada um dos nós;
-Os materiais indicados são poliamida ou do polietileno;
-As telas precisam de tratamentos anti raios UV, contra apodrecimento e resistente à propagação de fogo;
-A validade ou garantia máxima das redes é de três anos;
-Os ganchos onde as crianças tenham acesso com as mãos deverão ser fechados.
Segundo o portal de notícias Metrópoles, a bebê estava na casa da avó, que admitiu o descuido. O caso foi acompanhado de perto pelo Conselho Tutelar.
A ONG Criança Segura aponta que as quedas são responsáveis por 5% das mortes de crianças e adolescentes hospitalizados no país. Em 2013, foram 211 mortas em decorrência delas. Em 2014, a ONG disse que 58 mil foram internadas por caírem de algum lugar.
Embora nem tudo seja evitável, muita coisa pode ser prevenida. Em casos como esses, vale a velha dica de sempre: recorrer a empresas especializadas em instalação de telas em janelas e sacadas.
“Por mais que a gente fique com a criança o tempo inteiro, podem acontecer coisas inesperadas. De repente queima algo no fogão e a gente correr para desligar, ou tocou a campainha. É um tempo curto em que podem acontecer várias coisas. Por isso tela é um item indispensável”, alerta Gabriela Guida de Freitas, coordenadora nacional da ONG.
Segundo ela, os pais devem planejar a instalação das redes de proteção antes mesmo da chegada da criança à casa.
Outra dica é evitar de colocar móveis embaixo de janelas ou sacadas. Isso evita o acesso da criança ao perigo. Além disso, alguns pontos importantes devem ser observados na hora de pedir pelo serviço, como resistência do material, peso que a rede aguenta e, principalmente, a validade do produto.
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