Pesquisadores do Laboratório de Vírus Respiratórios e Sarampo do Instituto Oswaldo Cruz mapearam sequências genéticas do vírus da gripe suína encontrados em três casos confirmados no Brasil. O mapeamento foi depositado nesta segunda-feira (18) no banco de informações genéticas do National Center for Biotechnology Information (NCBI), baseado no National Institute of Health (NIH), dos Estados Unidos. Outros países, como Estados Unidos, Suíça e Inglaterra também já sequenciaram o Influenza A (H1N1).
O sequenciamento possibilita a comparação entre os vírus encontrados no País e os detectados em outras partes do mundo. "Uma análise preliminar mostrou que o vírus encontrado nos casos brasileiros são conservados entre si e, quando comparados com sequências depositadas por outros países, vemos que eles mantêm as mesmas características, ou seja, não existe indicativo de variação em relação ao vírus que circula em outras localidades", afirmou o pesquisador do IOC Fernando Motta.
Os pesquisadores optaram por sequenciar o gene da proteína de matriz (Proteína M) do vírus. Como o genoma do vírus Influenza é segmentado - não é formado por uma sequência única de RNA, mas por oito segmentos -, foi escolhido o gene da proteína M, uma das mais importantes na estrutura viral. "A proteína M é uma proteína estrutural importante, a mais abundante na composição do vírus, capaz de codificar a síntese de duas proteínas. Por isso, ela é usada como marcador para presença ou ausência de influenza A nos procedimentos de diagnóstico", explicou.
O IOC atua como Laboratório de Referência Nacional para Influenza, credenciado pelo Ministério da Saúde, e integra há mais de 50 anos a rede da Organização Mundial da Saúde (OMS) de centros nacionais de influenza. A rede nacional de laboratórios de vigilância em influenza também é integrada pelo Instituto Adolfo Lutz (SP) e pelo Instituto Evandro Chagas (PA), que atuam como Laboratórios de Referência Regional do Ministério da Saúde.
Alta
O terceiro caso confirmado de gripe suína no Rio, que é a mãe do amigo do jovem que voltou de Cancún, no México, com a doença, recebeu alta nesta segunda-feira (18), no Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, na zona norte do Rio. Assim, todos os pacientes infectados com o vírus influenza A (H1N1) no Estado foram considerados curados. De acordo com boletim do Ministério da Saúde, ainda há um caso suspeito e um em monitoramento no Estado.
Moraes eleva confusão de papéis ao ápice em investigação sobre suposto golpe
Indiciamento de Bolsonaro é novo teste para a democracia
Países da Europa estão se preparando para lidar com eventual avanço de Putin sobre o continente
Em rota contra Musk, Lula amplia laços com a China e fecha acordo com concorrente da Starlink
Soraya Thronicke quer regulamentação do cigarro eletrônico; Girão e Malta criticam
Relator defende reforma do Código Civil em temas de família e propriedade
Dia das Mães foi criado em homenagem a mulher que lutou contra a mortalidade infantil; conheça a origem
Rotina de mães que permanecem em casa com seus filhos é igualmente desafiadora
Deixe sua opinião