Na avaliação de especialistas em segurança pública, a Força Alfa é necessária e representa um avanço na segurança de fronteira. No entanto, é preciso investimento maciço no serviço de inteligência e treinamento para se obter resultados.
O sociólogo e professor da Universidade Federal do Paraná (UFPR) Pedro Bodê elogiou a iniciativa. "Se existe uma força especializada se dá um passo à frente", diz, ressalvando que para a companhia funcionar é preciso um treinamento especial de policiais e armamento. "O componente mais importante de tudo são pessoas bem treinadas."
Segundo o professor, já é convenção e tradição no mundo inteiro ter policiais especiais em regiões de fronteira.
Integração
O secretário municipal de Segurança Pública de Foz do Iguaçu, que atuou durante 29 anos na Polícia Federal, Luiz Adão Almeida, elogiou a criação da Força Alfa, lembrando a importância da integração entre as corporações policiais para o trabalho dar resultado. Para ele, um batalhão especializado deveria ter sido criado antes porque a zona de fronteira já está sendo comandada pelo crime organizado.
"Se tiver um bom serviço de inteligência vai funcionar", aposta. "O crime organizado tem muitas informações, recursos e representantes no Brasil e no Paraguai, por isso não adianta prender só mulas [pessoas contratadas pelo tráfico para transportar drogas]."
O secretário diz que é possível que a criminalidade migre para outros locais e busque outras estratégias caso o cerco no Lago de Itaipu venha ocorrer.
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