Nos EUA
Não pense que é só no Brasil que nascem serviços virtuais incomuns. Veja exemplos encontrados em sites norte-americanos:
Duro de falar
O Had to Say dá uma mãozinha naquelas coisas difíceis de dizer. Os recados anônimos são publicados no site sem remetente ou destinatário. O alvo da mensagem recebe um e-mail com uma senha de acesso e pode ali mesmo responder ao recado.
Personal Paparazzi
Este é para quem sonha viver um dia de celebridade, sendo fotografado "sem querer" por um paparazzi. Com as informações fornecidas previamente pelo cliente, o Methodizaz manda um fotógrafo para clicá-lo nos momentos banais.
Test-Drive de Profissões
Com a ajuda do Vacation Vacations, é possível experimentar por alguns dias a rotina de algumas profissões. O site oferece uma lista com mais de 200 profissões e a opção vale-presente.
Trabalho Sujo
Alguém precisa recolher a sujeira deixada por seu bicho de estimação em áreas públicas, mas não precisa ser você. A Pooper-Scooper envia à casa dos clientes especialistas em fazer o trabalho sujo. Além dos Estados Unidos, está disponível na Argentina, Austrália e Canadá.
Na internet, quando alguém pensa que já viu de tudo, surge uma novidade. A infinidade de possibilidades que a rede oferece desperta o poder inovador das pessoas e resulta em alguns serviços virtuais, no mínimo, curiosos. Você já pensou em, por exemplo, acompanhar o velório de um ente querido pela web? E receber a bênção de um padre sem ir à igreja? Acredite, estes são apenas alguns exemplos do que já se encontra disponível na rede.
Há cerca de um mês, as bênçãos do padre Carlos Alberto de Figueiredo, de Cianorte (Norte do Paraná), passaram a ter alcance maior do que a abrangência da Paróquia Nossa Senhora de Fátima, onde ele reza suas missas. "Um dia uma pessoa me pediu uma bênção pelo Facebook porque passava por um momento difícil. Então, pensei que poderia fazer isso para todos", conta. Com as bênçãos diárias que publica na rede social, o número de amigos do padre disparou de cerca de 60 para mais de 3,6 mil.
Se, além da bênção, o fiel quiser fazer um pedido de oração, o site da igreja também oferece essa opção. Para reforçar o pedido, que será impresso e colocado no altar durante as missas, uma vela virtual fica acesa por nove dias no site. "A orientação da Igreja é que se evangelize em todos os campos da sociedade, inclusive na internet", justifica o padre Carlos, sem deixar de lembrar que a bênção virtual não substitui a missa.
Assim como na natureza, na internet nada se cria, tudo se transforma. E a Funerária Gonzaga, de Governador Valadares (MG), admite que pegou uma ideia nascida no Rio Grande do Norte e aperfeiçoou o velório virtual. "O serviço original oferecia apenas imagens de uma câmera de segurança. Nós transmitimos o velório, o cortejo e o sepultamento", conta o empresário Eres Gonzaga. Há ainda uma sala de bate-papo no site, onde as pessoas que estão acompanhando o velório on-line podem conversar e mandar condolências à família.
Governador Valadares exporta muitos imigrantes para o exterior, o que torna o velório virtual bastante útil na hora do último adeus. Pelo serviço, a funerária cobra uma taxa de R$ 100 por hora de transmissão, mas pode ser oferecido como cortesia para alguns clientes. A ideia, segundo Gonzaga, é ampliar o serviço para os momentos felizes, como casamentos, formaturas e outros eventos. "Nós temos uma equipe preparada e aparelhos de última geração para fazer qualquer cobertura", diz.
Quando é difícil dizer
Para contornar a embaraçosa situação de avisar alguém sobre o mau hálito, a Associação Brasileira de Halitose (ABHA) criou um serviço que informa o problema à pessoa, por meio de e-mail ou carta, sem revelar o nome do remetente. "Normalmente, enviamos uma média de 300 e-mails e cartas por mês. Quando a informação sai na imprensa, chega a 600", conta o dentista Marcos Moura, presidente da entidade.
Segundo ele, quem tem o problema não consegue identificá-lo sozinho. Daí a importância do "SOS mau hálito", que dá orientações sobre como detectar a halitose e que profissional procurar. Apesar da boa intenção, a ABHA reconhece que o serviço pode servir como ferramenta para brincadeiras de mau gosto.
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