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Leia como foi a ocupação do MST nas praças de pedágio

MST desocupa todas as praças de pedágio no Paraná

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MST desocupa três praças de pedágio, mas mantém 22 ocupadas no PR

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A invasão dos integrantes do Movimento dos Sem-Terra (MST) em 25 das 27 praças de pedágio do Paraná pode ter reflexos no bolso dos motoristas que transitam pelas estradas pedagiadas do estado. As concessionárias divulgaram nesta quinta-feira o prejuízo causado pelas 30 horas de manifestação do MST.

O levantamento, divulgado pela Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR-PR), conclui que a invasão dos sem-terra resultou num prejuízo de R$ 3,1 milhões aos cofres das concessionárias que administram as estradas paranaenses - valor que inclui desde danos materiais até a perda de receita devido à liberação da cobrança de pedágio aos usuários durante os dois dias de ocupação.

O estudo, com o prejuízo de exatos R$ 3.166.227,00, será encaminhado ao Departamento de Estradas de Rodagens (DER). O objetivo das seis concessionárias – Econorte, Viapar, Rodovia das Cataratas, Caminhos do Paraná, Rodonorte e Ecovia – é para que o prejuízo entre no cálculo do reequilíbrio econômico-financeiro dos contratos, com possível reflexo no reajuste anual das tarifas ou no programa de investimentos.

O diretor da ABCR no Paraná, João Chiminazzo Neto, acredita que "as invasões só ocorrem nos pedágios do estado devido à complacência do governo do Paraná – já que em casos anteriores houve até desobediência a ordens judiciais de desocupação". Chiminazzo relembra que desde 2003, quando o governador Roberto Requião foi eleito para seu segundo mandato com a promessa de que "pedágio: baixa ou acaba", as praças foram invadidas sete vezes pelo movimento, que o incluiu em sua agenda de reivindicações. Cerca de 3 mil integrantes do MST ocuparam na madrugada de terça-feira 25 das 27 praças de pedágio do Paraná. Somente na quarta-feira à tarde, numa ação conjunta, os sem-terra deixaram as praças - em 21 delas espontaneamente. Em outras quatro, foi necessário a intervenção policial.

Sesp responde

A Secretaria de Segurança Pública do Paraná (Sesp), por meio de sua assessoria, informou que nos casos de desocupação, o estado tem como prioridade cumprir as ordens judiciais de forma pacífica. A assessoria informou ainda que o processo de desocupação não é tão rápido, já que é preciso um planejamento levando em conta o número de manifestantes e o de policiais necessários para reintegrar a propriedade.

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