Rio de Janeiro Para chamar atenção para sua causa, trabalhadores sem-terra já promoveram outros atos em prédios públicos e privados que resultaram em prejuízos além do quebra-quebra da última terça-feira, na Câmara, por militantes do Movimento de Libertação dos Sem-Terra (MLST). Em abril de 2005, os sem-terra invadiram o Ministério da Fazenda. Queriam pressionar o ministro Antonio Palocci a liberar recursos para a reforma agrária. Daquela vez não houve danos ao patrimônio.
Em março passado, cerca de dois mil integrantes do MST, do Movimento das Mulheres Camponesas e da Via Campesina, a maioria mulheres, invadiram e depredaram o laboratório e o viveiro florestal da empresa Aracruz Celulose em Barra do Ribeiro (RS). Foi destruído material de pesquisa genética desenvolvida há 20 anos, além de quatro milhões de mudas e sementes. De lá, os manifestantes seguiram para Porto Alegre, tentaram invadir um McDonalds e forçaram entrada na PUC, onde se realizava uma conferência internacional sobre reforma agrária promovida pela ONU.
O ano de 2004 foi de intensa atividade. Mais de 21 mil pessoas ligadas ao MST organizaram dezenas de ações em todos os estados do país, entre ocupações de fazendas, bloqueios de estradas e invasões de prédios públicos.
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