O segundo dia da ocupação da Casa do Estudante, no câmpus da Universidade Estadual de Londrina (UEL), transcorreu com tranqüilidade. Os estudantes fizeram uma faxina na casa e discutiram os rumos do movimento. Eles afirmam que a ocupação será permanente e acusam que a administração da UEL os excluiu do processo de seleção dos beneficiados com a moradia estudantil. Os estudantes permanecem anônimos. Um deles disse que o grupo conta com a ajuda de colegas para se alimentar, já que na casa não há instalações para cozinhar. O local tem água, mas não tem fornecimento de energia elétrica. À noite, o grupo usa velas e lanternas.

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Para evitar as perseguições que dizem sofrer da reitoria, eles usam capuzes para cobrir o rosto. "Protestamos contra a omissão da universidade diante da necessidade de mais vagas (na moradia). O capuz é um símbolo de luta e representa a nossa relação com a Reitoria. Quando tentamos encampar uma luta, sofremos retaliações."

O Conselho de Administração (CA) da UEL formou uma comissão para estudar as propostas dos estudantes. Segundo a assessoria de imprensa da UEL, o CA aguarda que os estudantes excluídos do processo recorram formalmente da decisão. O conselho se reúne hoje.

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