Apesar de o inverno só começar oficialmente na próxima segunda-feira (21), às 8h28, os paranaenses já vêm sentindo desde o início do mês as características da estação: frio e tempo seco. Tradicionalmente, os termômetros começam a cair no estado nas últimas semanas de maio e em junho as temperaturas já estão baixas.
Em 2010, o inverno deve seguir o padrão histórico no Paraná, com temperaturas amenas e tempo seco, principalmente em julho e agosto. O enfraquecimento do fenômeno El Niño, a partir de maio, e com a La Niña ainda em formação, a expectativa é de uma estação que siga as suas características sem surpresas.
"Essa situação neutra, de ausência de fenômenos, propicia um inverno mais normal, mais seco e frio", explica o meteorologista Samuel Braun, do Instituto Tecnológico Simepar. Durante os meses de julho e agosto, o tempo seco predomina. A partir de setembro, com o aquecimento nas temperaturas, a tendência é de que a possibilidade de chuva aumente, especialmente na região Oeste.
De acordo com Braun, se o fenômeno La Niña já estivesse configurado, a tendência seria de mais frio. Os meteorologistas vão analisar as condições climáticas dos próximo três meses para determinar a formação do fenômeno. Caso as temperaturas registradas estejam abaixo do normal, a tendência é de que a La Niña influencie mais a temperatura na primavera.
As temperaturas devem seguir o padrão de cada região, com valores mais altos no Norte e Oeste e mais baixos na região Centro-sul. Em média, as temperaturas devem variar 8° C e 26° C no estado entre julho e setembro. No entanto, na Região Metropolitana de Curitiba a tendência é de que os termômetros marquem 0° C. Na região dos Campos Gerais, as mínimas devem ser negativas.
A formação de geadas é comum, com mais força nas cidades de Guarapuava, Inácio Martins e Palmas, na região central do estado. Os nevoeiros, como o que deixou o Aeroporto Afonso Pena fechado por quase 11 horas nesta terça-feira (15), devem acontecer com frequência.
Seguindo um padrão climatológico, a expectativa do Simepar é de que a cada sete dias uma frente fria, que causa chuvas, passe pelo estado, seguida de uma massa de ar frio, que derruba as temperaturas. No entanto, não é possível prever a intensidade desses fenômenos.
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